segunda-feira, agosto 18, 2008

Em recuperação

Descobri que já posso falar. Estou operada das amígdalas, estava de repouso, inclusive vocal. Mas hoje fui mandar uma mensagem e, pra pessoa receber mais rápido, dei um toque. A pessoa retornou e começamos a conversar, até eu falar que não estava falando :)

Gostei! A voz está meio assustadora ainda, também não sei se já é hora de começar a tagarelar, mas foi bem interessante. Como dizem aqueles pagodeiros, "deixa acontecer naatuuralmeente".

Não tinha falado antes por não sentir necessidade. Tinha sempre um papelzinho do lado, caneta, uma lata pra fazer barulho e chamar as pessoas. A condição de muda não é tão ruim assim. Diante de todas as outras coisas chatas da operação é o mínimo! Horrível seria ficar sem se expressar, sem ser compreendida. Essa condição me fez guardar vários pensamentos para mim mesma, pensamentos daqueles que merecem ser compartilhados, mas isso é bobagem. Por outro lado, algumas vezes reviraram meus papéis e foi bem interessante. Talvez por necessidade de me expressar voltei a escrever aqui. Será que revirarão este blog???

Amanhã tem Brasil e Argentina no futebol masculino. Vou ficar com a lata na mão pra não precisar gritar goooooooooooool!!! Espero poder balançar a lata muitas vezes (ou no mínimo o suficiente).

Já que entramos no momento olímpico, o que foi aquilo com a vara da Fabiana Murer, meu Deus??? Que maldade... Imagina, você tem uma vara, está acostumada com ela, conhece bem, todas as características, sabe como lidar, e de repente a vara some, desaparece sem dar satisfações! Isso já é bem chato!!! Agora imagina que aquela vara é exatamente o que você precisa naquele momento para fazer uma coisa que permite atingir um resultado que pode mudar sua vida!!! Aí é de matar o infeliz que deu sumiço na vara!!! Tudo bem, nenhuma vara é insubstituível, mas naquele momento era! Sem trocadilhos infames, por favor, até porque quem já trabalhou em vara tem horror a essas coisas :)

Agora é a torcida por nossos esportes coletivos! Parece que brasileiro funciona melhor quando está amparado por outros brasileiros e quando pode errar. Você vê que no futebol, por exemplo, o time pode jogar uma porcaria no 1º tempo, depois acordar e ganhar o jogo. Não tem essa exigência de precisão, diferente da ginástica artística, por exemplo. A pena é que os esportes desse tipo dão pouca medalha. Se contasse uma pra cada jogador, o Brasil tava feito!

Pois vou indo que isso aqui já tá muito longo! Parabéns aos que alcançaram o final! Merecem um recorde sul americano! FUI!!!

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