terça-feira, maio 31, 2005

"Mas não tem revolta não, só quero que você se encontre..."

segunda-feira, maio 16, 2005

Trabalhos...

De uma hora pra outra deu vontade de escrever. Qualquer bobagem. Qualquer coisa que não seja por obrigação, que não seja a maldita conclusão do trabalho que tenho que entregar amanhã. De manhã. Mais especificamente nove e pouco da manhã. Mas devo levar em conta que tenho que sair de casa umas sete pra assistir à primeira aula. E até comecei, mas não consigo concluir a conclusão.
Tem gente que faz trabalhos e ajeita fonte, espaçamentos, capa, essas coisas que deixam o trabalho bonitinho, só no final. Faço tudo isso no começo como pretexto pra não começar o trabalho em si. Quando chega esse momento de falta de inspiração não sobra mais nada pra fazer, só o que deve mesmo ser feito.
Então acho que é o jeito, né? Se não der certo apareço de novo por aqui.

domingo, maio 15, 2005

Estou desaprendendo a finalizar textos

Spam

Esse pessoal que espalha vírus e coisas por e-mail está cada vez mais criativo. No começo eram bobagens em inglês como good luck ou hi. Depois traduziram para o português. Agora estão apelando para o sentimento das pessoas. De qualquer espécie de pessoa. Para os solteiros carentes: alguém que quer muito estar pertinho de você. Para os comprometidos inseguros: veja as fotos, claricenobre (o nome da pessoa), você está sendo traída. Para curiosos de todos os gêneros: tenho uma novidade para você. E para homens insatisfeitos com sua potência, o eterno: aumente seu pênis de cinco a dez centímetros. E aí? Cairia em algum desses?

sábado, maio 14, 2005

traduções do orkut

E essas traduções do orkut são uma comédia. Olha isso:

Sorte de hoje:Você tem um equipamento incomum para o sucesso, use-o corretamente.

Nem precisa dizer mais nada!
Se bem que o "publicar postagem" do blogger não fica muito atrás.

Rosa de Hiroshima

Pensem nas crianças mudas telepáticas.
Pensem nas meninas cegas inexatas.
Pensem nas mulheres rotas alteradas.
Pensem nas feridas como rosas cálidas.
Mas oh não se esqueçam da rosa, da rosa.
Da rosa de Hiroshima, a rosa hereditária.
A rosa radioativa, estúpida e inválida.
A rosa com cirrose, a anti-rosa atômica.
Sem cor, sem perfume, sem rosa, sem nada.

E o pessoal agora pegou a mania do Coxinha, personagem morto de falso que inventa os elogios mais criativos para as pesoas quando elas estão por perto e depois, quando elas viram as costas, começa a falar mal. Na verdade, a mania recente é só a de elogios como autarquia, ventilador ligado no três em Sobral e outras coisas do tipo. A de falar mal pelas costas é antiiiiiiiga... Mas isso não vem ao caso. Só digo que um dia desses fui chamada de rosa de Hiroshima. O louco é que isso era pra ser um elogio daqueles que vem junto com um pedido de favor. Virou piada. Ofensa não, porque ofensa se baseia muito mais nas intenções do que na coisa realmente dita. Pra consolar, alguém disse que rosa de Hiroshima era melhor que cravo de defunto. Disse que cravo de defunto representa a morte de só uma pessoa.
Esse povo tá ficando cada vez mais sem noção. Brincando com morte, desastre, desgraças e coisas do tipo. Hoje ouvi a música e me comovi. Mas sei lá, de repente o excesso de seriedade e de noção pode fazer até mal!!!

segunda-feira, maio 02, 2005

fotos

Fotos podem ser assustadoras. Estarrecedoras. Reveladoras (mesmo quando não reveladas). Podem lembrar o que se quer esquecer. Podem acender o que se quer apagar. Ou acender o que se quer acender mesmo. Eternizam um momento. E divulgam esse momento, mesmo que não faça sentido nenhum para quem não viveu. Fotos podem trazer felicidade, perplexidade, vergonha, aumentar a saudade das pessoas, do passado, daquilo que foi ou que poderia ter sido, mas que nunca será. Tem coisas que não voltam nunca mais. Algumas fotos jogam isso na sua cara com uma força tão grande que assusta. Tem coisas que ainda estão acontecendo, ou não acontecendo, que fotos podem deixar mais claras. Ou até mais confusas. Como este texto aqui.