domingo, abril 16, 2006

Às vezes as coisas se ajustam naturalmente. O problema é que às vezes a natureza não dá conta de ajustar as coisas...

quarta-feira, abril 12, 2006

E como não comentar sobre o brasileiro no espaço?
Muita gente criticou o gasto de dinheiro e fez piada com a experiência da germinação de feijões em microgravidade. Mas não há como não lembrar de quando éramos pequenos e a tia do pré-escolar dizia pra gente colocar uma sementinha de feijão num algodãozinho molhado e ver o que acontecia. E o feijãozinho começava a criar raízes, caule e depois morria - a não ser que a mãe colocasse a semente na areia.
O Brasil, nas pesquisas espaciais, é como uma criança de pré-escolar. Precisa de alguém que ajude, que conduza. Mas pode crescer e evoluir. Ou talvez seja como o feijãozinho, que lança as raízes e depois morre, se a mãe não interferir. Sabe-se lá... Se vale à pena investir? Acho que sim. Imagine que daqui a um tempo, em vez de feijões, possam ser levados novos materiais, permitindo a criação de nova tecnologia brasileira. Imagine que talvez um dia o Brasil consiga finalmente lançar seus próprios satélites. Ou talvez nada disso aconteça e essa viagem não passe de uma divertida aventura espacial...

segunda-feira, abril 10, 2006

O jovem de hoje não tem mais sonhos: tem projetos.

domingo, abril 09, 2006

medo

Por medo de errar, nunca acertou.
Por medo de perder, nunca ganhou - e o que teve, nunca aproveitou.
Por medo de morrer, nunca viveu - apenas vegetou.
Seguindo conselhos de médicos, parentes e pessoas da TV.
Isso faz mal, aquilo não pode!
Ali é perigoso, tome cuidado!
Não exponha suas fraquezas, seja forte!
Aprendeu a sempre escutar o que os outros diziam.
E aprendeu a sempre esconder o que vinha de si.
De tanto se esconder, nunca amou.
Por medo de amar, nunca foi amado - a não ser por seus pais.
Por medo de amar, nunca teve filhos para amar.
Por medo de amar, nunca foi feliz.
Por medo de continuar infeliz, tomou uns comprimidos.
Por medo de morrer, parou na metade.
E foi salvo pelo medo.