sábado, agosto 26, 2006

Preparem-se para a sessão de auto-ajuda. Fuleiragem! Um dia meu primo Lair Ribeiro me ensina algumas técnicas melhores! Mas a diferença é que aqui é de graça, basta deixar um comentário para afagar um pouco o ego desta que escreve (e acredita que as pessoas se ajudam mutuamente).

360 graus (ou o pau vai comer)

Acho que o pau come aqui no blog!!!
Sabe por quê?
Porque escreveu, não leu, o pau comeu!
(rídículo fazer pergunta pra ninguém)
Sei que hoje o pau vai comer bem muito (seja lá o que isso signifique...)

Sei também que uma daquelas mulheres "burras" da televisão (acho que a Carla Perez) tem uma frase célebre sobre uma guinada de 360 graus. E todo mundo que vê pensa na estupidez dessa frase. Mas não! Uma guinada de 360 graus é uma grande volta em que o resultado é igual ao anterior. É o mudar para continuar o mesmo! É um grande risco de nossas vidas (ou talvez a nossa vontade). Mexer para não mexer. Fazer um grande alarde para ao final permanecer no mesmo lugar.
Sei que a essência não se muda (apesar de não saber muito bem o que é essência). Sei também que nem sempre o novo é melhor, apesar de as pessoas terem ânsia pelo novo. O bom senso em geral é conservador. Mas já dizia um poeta que não lembro o nome que morre lentamente quem não se atreve a uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos. Agora retornar à sensatez depois de ter outras experiências não é de forma nenhuma condenável.
Pois vamos dar guinadas de 90, 180, 270 ou 360 graus!!! Na verdade, acho que a melhor é a de 349°, porque depois de conhecer o diferente, volta-se ao comum com ligeiras adaptações. Ou então, a melhor é a que a pessoa quiser, e pode também não significar nenhum movimento. Pode significar simplesmente aceitação. Pra quê mexer em time que está ganhando??? Há quem responda: "para golear". Cada um faz o que quiser da sua própria vida!!!
E Plutão deixou de ser planeta. Apesar de nunca ter ido a Plutão e nem saber como as coisas funcionam por lá, fiquei morrendo de pena... Mas a vida continua, seja na Terra, seja em Plutão ou em qualquer lugar onde por acaso existir vida.
Amanhã Marte não vai se aproximar da Terra. Isso não passa de um boato! É porque em 26 de agosto de 2003 ocorreu essa aproximação e a estória se espalha todo ano. Mas se quiser olhar para o céu...
Dizem que o céu é o limite! Não sei bem qual é o limite. Mas um limite bem forte é aquele que nós colocamos para nós mesmos. Não posso! Não consigo! Coisas do tipo... No momento em que a gente não nos coloca dificuldades, o mundo colocará, mas pelo menos serão dificuldades reais, e não criadas. Uma coisa é não querer andar porque pode cair. Outra coisa é andar e cair. Certamente terá ido bem mais longe e se recuperará da queda.
Continuo caminhando. Chego ao fim de uma estrada. Comemoro, merecidamente!!! Mas a mesma estrada se prolonga (não era bem o fim), e o caminho nem permite parar debaixo de uma sombra. Correr pelos arredores procurando coisas diferentes, para depois voltar à sombra e em seguida continuar o caminho. Há algo que empurra pra frente. Ou algumas pessoas que puxam. Então o que custa seguir e tentar saltar os obstáculos??? Na pior das hipóteses, uma queda. E a sombra que não foi aproveitada. Mas existe outra lá na frente. Parar? Não parar? Chegando se decide!
O mundo gira muito rápido: leva 24 horas para fazer uma volta em torno de si mesmo. Mas o mundo gira até com relativa calma: Demora 365 dias e algumas horas para fazer uma volta completa ao redor do sol. No final, acho que a velocidade do mundo quem faz é a gente. Precisamos aproveitar todas as oportunidades? Precisamos buscar as oportunidades apenas depois de estarmos muito preparados? Precisamos realmente nos preparar? Aonde precisamos chegar??? Poucos alcançam o topo. Até que altura podemos/precisamos/queremos chegar? Será que uma sombra no meio do caminho não vai ser mais confortável que o destino final?
Prossigo a caminhada. Olhando pra frente. Olhando pros lados. Olhando pra trás. Chegarei aonde devo chegar. Não sei bem que lugar é esse, mas tenho noções. Tenho o mapa na mão. O Mapa não tem grandes detalhes, dá pra se perder e se encontrar de novo, mas leva a algum canto possível. Com certeza, não conduz até Plutão!