sábado, agosto 26, 2006

E Plutão deixou de ser planeta. Apesar de nunca ter ido a Plutão e nem saber como as coisas funcionam por lá, fiquei morrendo de pena... Mas a vida continua, seja na Terra, seja em Plutão ou em qualquer lugar onde por acaso existir vida.
Amanhã Marte não vai se aproximar da Terra. Isso não passa de um boato! É porque em 26 de agosto de 2003 ocorreu essa aproximação e a estória se espalha todo ano. Mas se quiser olhar para o céu...
Dizem que o céu é o limite! Não sei bem qual é o limite. Mas um limite bem forte é aquele que nós colocamos para nós mesmos. Não posso! Não consigo! Coisas do tipo... No momento em que a gente não nos coloca dificuldades, o mundo colocará, mas pelo menos serão dificuldades reais, e não criadas. Uma coisa é não querer andar porque pode cair. Outra coisa é andar e cair. Certamente terá ido bem mais longe e se recuperará da queda.
Continuo caminhando. Chego ao fim de uma estrada. Comemoro, merecidamente!!! Mas a mesma estrada se prolonga (não era bem o fim), e o caminho nem permite parar debaixo de uma sombra. Correr pelos arredores procurando coisas diferentes, para depois voltar à sombra e em seguida continuar o caminho. Há algo que empurra pra frente. Ou algumas pessoas que puxam. Então o que custa seguir e tentar saltar os obstáculos??? Na pior das hipóteses, uma queda. E a sombra que não foi aproveitada. Mas existe outra lá na frente. Parar? Não parar? Chegando se decide!
O mundo gira muito rápido: leva 24 horas para fazer uma volta em torno de si mesmo. Mas o mundo gira até com relativa calma: Demora 365 dias e algumas horas para fazer uma volta completa ao redor do sol. No final, acho que a velocidade do mundo quem faz é a gente. Precisamos aproveitar todas as oportunidades? Precisamos buscar as oportunidades apenas depois de estarmos muito preparados? Precisamos realmente nos preparar? Aonde precisamos chegar??? Poucos alcançam o topo. Até que altura podemos/precisamos/queremos chegar? Será que uma sombra no meio do caminho não vai ser mais confortável que o destino final?
Prossigo a caminhada. Olhando pra frente. Olhando pros lados. Olhando pra trás. Chegarei aonde devo chegar. Não sei bem que lugar é esse, mas tenho noções. Tenho o mapa na mão. O Mapa não tem grandes detalhes, dá pra se perder e se encontrar de novo, mas leva a algum canto possível. Com certeza, não conduz até Plutão!

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